Diretores das empresas integrantes do consórcio Pampulha Viva realizaram na última quarta-feira a entrega do relatório Marco Zero para a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura de Belo Horizonte (BH), Minas Gerais. O documento, que comprova todos os pré-requisitos necessários para o início da prestação dos serviços de recuperação da qualidade da água da Lagoa da Pampulha, foi entregue durante encontro na sala multiuso da prefeitura, com a presença de autoridades do município.

A partir da próxima segunda, 7, o consórcio inicia os trabalhos com a aplicação do biorremediador Enzilimp. Esse é um dos maiores projetos de recuperação ambiental de corpos hídricos com a técnica da biorremediação na América do Sul. A Millenniun Tecnologia Ambiental integra o consórcio, que é composto ainda pela mineira CNT Ambiental e a Hidroscience, essa última também sediada no RS.

Todo o complexo da Pampulha, incluindo a lagoa, está concorrendo a Patrimônio Cultural da Humanidade. Essa etapa de tratamento da lagoa integra as ações necessárias para que a Unesco dê sequência ao processo de tombamento internacional do conjunto projetado por Oscar Niemeyer. A decisão final da Unesco sai em junho de 2016, mas o projeto de recuperação da Lagoa da Pampulha, orçado em R$ 30 milhões, será executado durante os próximos dois anos.